quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Vermelho de raiva

Esta Semana, algo diferente correu pelas águas de um de nossos ribeirões: algo indefinido.
Além de toda poluição e mau cheiro, que paira em certos momentos do dia.
Algumas pessoas dizem que, nossos ribeirões não estão mais poluídos e nem sentem mau cheiro nas águas. Penso que estamos precisando urgentemente no quadro clinico de nosso carente Hospital médicos especialistas, principalmente oftalmologistas e otorrinolaringologistas, pra cuidar da visão e do olfato de muita gente.
Na quinta feira, 8, quem passou nas proximidades do bar do Pisquila, por volta de 10h às 12h, pode observar e notar um caldo vermelho se misturando à habitual cor negra das águas, tornando-se uma tenebrosa cor rósea, sem vida, opaca.
Não foi possível identificar de onde saiu tal produto e nem o que era, pois para tal seria necessário que fosse feito algum tipo de análise laboratorial para identificar o que era. E, a partir daí, buscar uma forma de se localizar o responsável (não existe recurso pra isso e muito menos interesse). No momento em que era feita a foto para essa matéria, alguém (um transeunte não identificado), que passava pelo local, fez o seguinte comentário.
— "Ultimamente, estão falando tanta mentira a respeito da limpeza do ribeirão, que até ele ficou vermelho de raiva". Eu faço parte do Codema e sou um dos que muito falam sobre o ribeirão, até já fiz outras matérias sobre sua limpeza.
Falei inclusive de uma empresa que aqui veio e que estaria fazendo um trabalho junto a população ribeirinha, tanto em questões de conscientização, como em casos de possíveis desapropriações e indenizações, mas, não estou vendo ninguém mais falar nisso. Talvez por isso o ribeirão ficou vermelho de raiva.

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